Após o término da sociedade com Eduardo Pedreira e Eduardo Bastos, em junho do ano passado, Bruno Chamma e Bruno Magalhães, sócios da Kindle, repensaram o modelo de atuação da empresa no mercado e decidiram: não querem mais que ela seja chamada de “agência”.
Em conversa com a Janela, Chamma conta que a mudança só trouxe bons resultados:
“Conquistamos dez novos clientes nos últimos três meses e contratamos 13 profissionais este ano, apostando na comunicação integrada, no nosso DNA digital e fazendo trabalhos bem feitos. O último trimestre de 2016 foi o melhor em dez anos”, comemora.
Para os Brunos, Chamma e Magalhães, o modelo antigo — e convencional — de agência foi um dos motivos que levaram tantas delas a fechar no ano que passou. A forma de negociar com os clientes na Kindle mudou, como conta Chamma: “Passamos a fechar alguns negócios no risco. Recebemos um valor fixo mais percentual. Nos comprometemos com os resultados e isso deixou os clientes mais confiantes.”
“A metodologia criada pela turma da Kindle vem mostrando bons resultados”, garante Chamma. Tanto que, recentemente, conquistaram mais uma conta, a do canal Combate, da Globosat, para o qual trabalharão em parceria com a área de comunicação e Branding daquele grupo, administrando e desenvolvendo conteúdo para o Facebook, Instagram e Twitter, além de cuidar do SAC 2.0. A Kindle pretende, inclusive, cobrir, em tempo real, os eventos transmitidos pela emissora.
Outra razão para esta nova e boa fase da empresa, segundo Chamma, foi a dobradinha de Anas, Tavares e Accioli, dividindo a direção de criação: “Elas trabalham afinadas, têm coerência criativa e são assertivas. Uma tem a cabeça mais voltada para o online e a outra para o offline. Ambas trabalham focadas no cliente, não criam apenas para ganhar prêmios.”
Os sócios da Kindle – que completou uma década em 2016 – acreditam na comunicação como um todo:
– “Nossas equipes trabalham juntas e de forma multidisciplinar, trocando informações e acrescentando uma à outra. A estratégia é utilizar campanhas multiplataforma, que cheguem ao público através de todos os canais”, garantiu Chamma.